Afetuoso Platônico Inicio de uma amizade


Amigo Conselheiro

Existem nesta vida tantas situações complicadas onde nós, pobres seres humanos, precisamos de um conselho e uma orientação de alguém em que podemos confiar. Quando nos submetemos aos pés de Deus pedindo ajuda, muita das vezes ele levanta alguém para ser este conselheiro, este ajudador. Tenho sentido este amor conselheiro numa pessoa que muitas das vezes nega a si mesmo para me ajudar e para me ver feliz. Um grande amigo assim, poucos tem, pois a maioria são como "amigos ursos" que lhe abraçam mas te esmagam. O mundo ai fora está cheio desse tipo de amigo. Mas pela misericórdia de Deus que ouviu minha oração, levantou alguém para na hora da angustia e tristeza, me ajudar e me fortificar. A você meu querido amigo que por si é cheio de virtudes e carinhos, a você dedico muitas horas de alegria e paz, pois nas tristezas e dores desta vida, veio tu me amparar. Obrigado por ser tão grande amigo assim.

Fer.A


Doze meses se passaram e outra vez nos reunimos muitas coisas já mudaram mas na amizade persistimos

Não há o que substitua o valor desse sentimento quem seus amigos cultua não perde jamais o alento.

Feliz aniversário, amigo. neste dia tão especial seja Deus o teu abrigo a livrar-te de todo o mal

Parabéns !


Fer.A



Solidão do condor


Certa vez; o Condor cansado da solidão das alturas dos Andes, desceu para um vôo mais próximo a outros pássaros. Trazia dentro de si, muito desânimo e muita descrença. Quando olhando para uma montanha, que para ele, não era tão alta; observou que havia uma Águia bem vistosa, que lhe chamava a atenção, pela astúcia e seriedade que transmitia. E com tantos outros pássaros que poderia ter se aproximado, escolheu-a para conversar. A Águia mostrou-se bem receptiva ao Condor. Conversaram por vários dias seguidos e em espaços pequenos. E o Condor apesar de muito desconfiado, começou a simpatizar-se com a esperteza e sonhos de vitória da Águia. E por várias vezes, a Águia chamava a atenção do Condor, pelo comportamento depressivo, que ele demonstrava ter, nos seus momentos de volta ao passado. Fazia com isso, que o Condor visse, que a vida continuava e ele precisaria voltar para suas alturas. O Condor, sem muito esforço; foi-se levantado e olhando para frente; com perspectivas de ter ao seu lado, aquela amiga que lhe transmitia ensinamentos de força e astúcia. E dentro do coração do Condor, a lgo muito grande foi crescendo. E a Águia com toda sua lucidez; f oi incapaz de contrariar tal sentimento. O tempo passou e o outono chegou. A comida já estava ficando escassa na região. Então o Condor, propôs à sua amiga, que fossem para outro local, onde pudessem encontrar mais alimento e mais condições de vida. A Águia neste momento, se mostrou desconfiada da necessidade do Condor em tê-la junto, para tal tarefa. E não conseguindo ver sentimento de " carinho " e " amor " no convite do Condor; f icou meio receosa ao aceitar o proposto . Mas como não havia outra solução de imediato, balançou sua cabeça e abriu suas lindas asas para o vôo. E já exaustos de horas e horas de vôo, sobrevoaram um deserto; onde o sol escaldava a areia com seu calor devastador. O Condor observava que sua amiga estava exausta e lhe propôs:
- Vamos descer um pouco? Afinal estamos voando a dias; e você deve estar como eu, muito cansada e com certeza encontraremos água e comida lá em baixo!
A Águia olhou com seus olhos astutos para baixo e talvez sem pensar na preocupação do Condor para com ela, respondeu-lhe:
_ Como você tem coragem de acreditar que neste deserto conseguiremos encontrar água e comida? Será que não percebe que se descermos, morreremos escaldados pelo sol e serviremos de alimento para outro animal qualquer? O Condor neste momento, sentiu a racionalidade da Águia e a sua falta de vontade em querer acreditar, que alguma coisa de bom, pudesse acontecer na tentativa. Era como se a Águia houvesse assumido uma outra personalidade diferente da demonstrada a um bom tempo atrás.
O Condor calou sua voz, mas seus pensamentos debulhavam as palavras e atitudes demonstradas pela Águia. Seguiram por mais alguns dias calados e sufocados pela fome, cansaço e dúvidas entre si. E todas as vezes que o Condor tentava entrar no mérito da questão, querendo entender o que se passava; a Águia sempre muito racional e até fria; lhe achava incompreensível e cobrador de algo, que com certeza, o Condor não tivesse direito.
Ao passarem bem próximo a uma linda cachoeira, o Condor entusiasmado disse:
_ Olhe só, quanta água! Deve ter peixes grandes ali e você com sua rapidez, poderia caçar por nós. Suas garras apanhariam os peixes e comeríamos para matar nossa fome.
A Águia olhou para baixo e respondeu-lhe:
_ Como você quer que eu chegue próximo aos peixes se o volume da água deste rio é imenso! Poderia me sufocar com a pressão da água sobre mim! E se tentasse apanhá-los próximos às pedras; poderia um jato forte da água desta cachoeira, me derrubar para dentro do rio e eu morreria. Será que você não consegue enxergar o que está me pedindo? O perigo que corro? As dificuldades que teria que enfrentar para vencer isto? Será que você não vê que estaria arriscando tudo o que tenho, por uma tentativa que poderia não dar em nada? Não consegues entender, que nada valeria este risco?
O Condor, neste momento; sentiu que não estava mais falando com a Águia que conhecera. E neste momento, mais do que os outros; sentiu-se só novamente. Mas já não mais queria sufocar o que pensava, porque havia agora uma necessidade pessoal de falar. E quando tentou mostrar à Águia o que sentia com relação ao que estavam passando; a Águia mais que rapidamente e extremamente racional; mostrou-lhe, que suas prioridades eram outras. E que o Condor, era apenas uma boa companhia enquanto se silenciava ou escutava o que ela dizia.
O Condor sentiu-se novamente só... bem só... Mas uma solidão um tanto quanto pior, porque ela vinha acompanhada de sentimento. E ainda tentou, mesmo de maneira errada, mostrar para a amiga, que ainda poderiam voar juntos.
Mas foram tantas as tentativas frustradas, que o Condor um dia; como a Águia, usou de racionalidade e afastou-se, mas com esperanças de que sua companheira ainda pudesse lhe procurar. E em meio a uma grande discórdia, levantou seu vôo sem dizer adeus; pois dentro de si, ainda queria a Águia próxima a ele. Ainda sonhava com o vôo bem suave e caloroso que poderiam realizar juntos.
Quando já estava a uma boa distância, teve a necessidade de olhar para trás. Mas o vento soprava fortemente. A distância entre ambos já era muito grande, que os olhos do Condor, não mais puderam ver os olhos da Águia.
Talvez ambos tenham se arrependido, de não terem tentado voltar atrás e recomeçar seu vôo juntos, mas silenciaram-se. O Condor ainda esperaria; mas conhecendo sua amiga, sabia que ela nunca o procuraria; porque sua racionalidade era bem mais forte que seu sentimento. E os sentimentos de ambos, eram medidos pela Águia (sempre racional ), com uma desvantagem para o Condor: " ele a amava mais "!
E se foram... Para onde? Não se sabe; mas ainda se ouve o bater das asas solitárias do Condor nos altos das Cordilheiras e o grito da Águia nas montanhas; à procura do que ela com certeza; não deu conta de que era "sentimento"

Basta dizer que estou te rasgando em pedaços.
Apenas me diga que você não consegue dormir.
Eu assombro seus sonhos
Diga que seu ultima pensamento é meu
Não é terrível perder o sono toda noite
Por que eu sou a luz mais azul
Que não te deixa enxergar direito
E agora espero que isso dure por muito tempo
E não tenha fim
Eu sei que sou muito desligado agora...
Você diz que não sei ser pratico
Sim... Prefiro ser romântico e cheio de sonhos
E se tiver ilusões é com elas que aprenderei,
mas, não me culpe pela sua falta de amor próprio.
Por que você deveria ter alguém pra amar também
sua juventude é passageira
ou cultive amores pelo longo da vida
Pra que você possa colhê-los mais tarde,
mas eu prometo que eu volto
Lamento minhas inseguranças.
tudo duplo