Por vezes regrido placidamente...
Entre sonhos
Forjando
cavalgadas de esperanças
há muito, abandonadas!
Como uma simples abelha
guardiã dos seus favos de mel
Reinvento-me a cada instante,
na lucidez da consciência
Na serenidade da clarividência.
Enfeito de azul
o subconsciente,
Fujo aterrorizado do que é incerto
com a mesma avidez
da sede, num deserto.
Numa ilusória tentativa
de voltar a renascer…!
É como se premeditadamente
Mergulhasse no lodo de um rio
Para parir os versos por escrever…
Em cada maravilhoso sol poente
Em cada poético amanhecer!
É como se voasse sem destino
Transformado em papagaio de papel
Como se flutuasse no horizonte
Transformado em balão sem cordel.
Por vezes caio, ingloriamente…
No labiríntico e imenso deserto
De uma descrença que me desnuda
Que impiedosamente...me transforma!
Meu setembro 2011
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