Na solidão revolto-me em tristezas
farto chorar a angustia doentia
horrível é escutar a própria respiração
certeza de estar sozinho na multidão
Jamais me acostumei na escuridão
também pudera, obstáculos ferem
pisar espinhos, topar a cabeça na parede
é vendado o mundo no preto solitário
Droga! Porque não tenho respostas?
Espaço que faz um oco vazio
consome a existência da alma
chamando por ação objetivista
Nada adianta, o pessimismo toma-me
o escuro impede o que é inexplicável
só queria um dia deixar este lugar
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