Horas de Tristeza

E tudo se fez silencio, Sim.

Porque o silencio se fazia necessário

Por que era nas horas de tristeza

Que se ouvia dentro do peito,

Um coração que ansiava por respostas

E todas aquelas confusões dentro da cabeça daquele garoto

Não davam trégua

Mas o silencio era tão grande que o vácuo e vazio o absorviam

E o tragavam para um mundo negro, onde tudo era cinza e nublado.

O sol não brilhava nesse mundo e as estrelas não davam o seu brilho que aquela noite merecia

Mas ele agüentava firme viver ali, sozinho e confuso, passava lá muitas horas, dias e ate semanas, tudo parecia tão triste para aqueles que de fora olhavam, mas ele gostava, pois não precisava mascarar sorrisos, desvencilhar afetos e ou qualquer outro sentimento que o correspondesse a ele e aos outros.

Sentia que algo nele atraia “pessoas”, mas não sabia ao certo, mas imaginava que de forma alguma estavam ali com o intuito de ajudar ou coisa do gênero, mas desconfiava que aquilo que ele também absorvia ao habitar seu mundo obscuro era algo muito valioso, e ele escondia e não demonstrava quão grande era sua sabedoria pra despistar, era indiferente, egocêntrico, mas sentia tudo que tinha vontade.

Chorava nas horas tristezas, mas chorava mais ainda mais nas horas de felicidade, pois sabia que seriam raras e única, mas muitos se perguntam o que aconteceu ao garoto?

Pois bem, hoje ele vive e vive muito bem.

Anseia objetivos como qualquer outro jovem sonha, planeja e executa planos em sua.

Vida.

E o mundo em que ele vivia?

Sim, ele o freqüenta todos os dias, sempre que coloca sua cabeça em seu travesseiro e ouve as batidas de seu coração, e estas sim batem com a sincronia da sua felicidade, e seu mundo há cores dos mais diversos pigmentos, do qual quando se cansa da monotonia da cores pinta e realça como lhe achar confortável, hoje ele encontrou algo que lhe faz muito feliz, correu atrás da felicidade, não estava no fim do arco-íris em nem outro lugar, sempre esteve junto a ele, não atrás nem à frente e sim dentro de si e foi preciso ver seu reflexo para que pudesse olhar a situação de outro prisma e assim alçou voou e traçou novos rumos.