O “frio” de uma rejeição

A maioria de nós não lidamos bem com rejeição. Enquanto a seguinte história tem um toque de humor, no fundo sentimos a intensa dor de ser rejeitado num momento vulnerável.

‘Um soldado estava servindo longe do seu lar. Ele ficou arrasado quando sua namorada escreveu e acabou com seu noivado. Ela até pediu de volta sua foto.

Ele foi para seus amigos e pediu todas as fotos de mulheres que eles não queriam mais, e as enviou para sua ex noiva com o seguinte recado: “Eu lamento que não consigo lembrar qual era você … por favor, tome sua foto e devolva as outras.”’

Como é que você lida com rejeição? Não é fácil, especialmente naqueles momentos quando somos mais vulneráveis.

Não é algo prazeroso, mas todos nós passamos por isso… rejeição por um querido … rejeição por um chefe … ou talvez a mais difícil de aceitar é a rejeição que vem de amigos e família em conseqüência de estarmos vivendo a vida Cristã.

Queremos ser aceitos. Queremos pertencer. Queremos sentir que fazemos “parte da turma”.Quando sentimos o “frio” de uma rejeição – seja através da traição de um amigo, de um mal causado por alguém da família, da infidelidade do cônjuge – pensamos se alguém algum dia vai nos amar novamente. Tentando encontrar algum sentido no meio da nossa dor, podemos responder à rejeição de maneiras destrutivas:

Achar que a culpa é nossa – “O que será que eu tenho de errado que faz com que as pessoas se afastem de mim? Será que causo tanta repulsa a ponto de ninguém conseguir me amar?”

Jogar a culpa nos outros - Assim, os vemos como seres malévolos responsáveis pelo fracasso do relacionamento. “A culpa é só deles”.

O processo de crescimento é difícil. Respostas destrutivas à dor da rejeição podem nos tirar a alegria, a paz e o amor, mas se, ao contrário, respondermos de maneira saudável, sofrendo e pedindo a ajuda de Deus, teremos nosso caráter fortalecido, nossa fé aprofundada e permitiremos que Deus mude e cure nossos corações.

Ele, a rejeição

Quem nunca foi rejeitado deve ser alguém que nunca esteve apaixonado. Quem nunca rejeitou deve ser alguém que nunca despertou paixões. Rejeitar é difícil - claro, para quem se importa com o outro. Ser rejeitado é doloroso, mas nem tanto. O que mais machuca não é a rejeição em si, não é o descobrir que não se é amado da mesma forma como se ama. Amar é nada mais do que a certeza de gostar de alguém e a possibilidade de retribuição, e todos sabemos disso. O que pode machucar na rejeição é a indefinição, a falta de respeito e a covardia. O que machuca é o outro não ter a dignidade de dizer "não estou interessado" em alto e bom som, é o outro se rejeitar até a te rejeitar.

Um "não" dito quando necessário é libertador para quem escuta, opera milagres. Agora, a maioria não tem a dignidade de dizer "não", prefere se fazer de cego, surdo e mudo e deixar que o outro decifre sinais ou a falta deles. Às vezes, não rejeitam o outro para continuarem tendo alguém interessado que lhes massageia o ego, por vezes, não rejeitam por medo de um dia quererem o outro, o velho "não quero ter, mas não quero perder". Tem também quem não rejeita com medo de "magoar" o rejeitado. Mas saiba poucas coisas no amor magoam mais do que alguém fazer da sua vida uma incerteza.

Agora, ser rejeitado? Nada que paciência, maturidade e uma pitada de orgulho não curem. Todos sabemos que ninguém é obrigado a gostar de alguém. Mas nos esquecemos de que ninguém é obrigado a não gostar de alguém. Isso mesmo, a pessoa que você rejeitou tem o direito de gostar de você, todo mundo tem. Por isso, é seu dever respeitar esse sentimento. Então, se alguém gosta de você, se alguém te ama e você não sente o mesmo, diga, rejeite, mas sobretudo liberte. Não deixe quem te ama no chão, sem sequer sabe se foi jogado fora, se caiu do seu bolso sem querer ou se será pegado de volta a qualquer momento.

Se disser a verdade você pode ter a certeza de que não será lembrado por quem te amava como alguém que o rejeitou, mas como alguém que o respeitou. Se tiver coragem de dizer que não sente o mesmo, você não será lembrado como alguém que não o correspondeu, mas como alguém que o acolheu. Então, é só escolher como quer ser lembrado e, se me permite o conselho: não queira ser o responsável por transformar o amor que alguém tinha por você em uma lembrança ruim. Rejeição a gente supera e reverte, desprezo nem sempre.

Amor não é medicamento

As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”. Copiem. Decorem. Aprendam.
Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor em bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.
Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará, e, caso o faça vai frustrar suas expectativas, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: “Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu”. Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.
“As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas”. Divulguem. Repitam. Convençam-se.
O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo: antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscaras e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar.
Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada. Felizes aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa.